Nem tudo é sacrificável quando se trata de economizar recursos de um país civilizado sob pena de isso fazer a própria diferença entre a civilização e o seu oposto.
Podemos todos, ou a maioria, concordar que fechar maternidades mal apetrechadas, sem meios e consumindo elevados recursos do país, que permitiriam aumentar a qualidade global do serviço, terá alguma justificação. Podemos mesmo concordar que fechar um centro de saúde cujo único e pronto socorro é a voz simpática de um auxiliar que, chegando à janela do primeiro andar, nos diz ser melhor dirigirmo-nos à capital do distrito, se essa medida levar à concentração de meios, a uma dezena e meia de quilómetros, numa outra unidade melhor preparada.
Podemos mesmo admitir que uma autarquia acabe com um serviço em que ainda ninguém reparou e ninguém precisou, sedeado numa qualquer secretária, entre dezenas de outras, por entre corredores dos Paços do Concelho.
O que não podemos perceber é que se feche uma maternidade para que, as cidadãs de um país livre e independente, passem a dar à luz num país vizinho.
O que não podemos perceber é que uma autarquia feche uma sala de cinema porque não dá lucro.
A independência, a saúde e a cultura não têm preço e como tal só devem ser sujeitas às restrições resultantes da escassez de recursos, quando esgotadas todas as outras alternativas e dispensados os centros de custos que se reconheçam supérfluos.
E não são poucos!...
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