Segundo um estudo, cujos resultados foram divulgados no Diário de Notícias de Maio passado, cerca de 5% dos alunos do ensino básico e secundário, faltam às aulas.
Mais refere que dos alunos referidos a maior parte são rapazes na adolescência.
Pergunto a mim mesmo o que será preciso mais para que a escola, vamos ser mais directos, para que os professores acordem para esta realidade na qual têm uma grande quota de responsabilidade. Senão vejamos:
- pergunte-se a cem professores quais as características de um adolescente
- pergunte-se aos mesmos profissionais quais as diferenças no comportamento, interesses, expectativas e atitudes destes adolescentes e a sua relação com o sexo dos mesmos
- pergunte-se quais as atitudes e comportamentos que defendem e valorizam nas suas aulas
- pergunte-se qual a reacção normal e cientificamente estudada, de um adolescente, especialmente rapaz, se confrontado, em público, humilhado, injustiçado e/ou desafiado
- pergunte-se aos mesmos docentes se conhecem e, mais importante, se aplicam, a estratégia de negociação e envolvimento nas suas aulas
Por último aconselhe-se uma séria reciclagem e estudo do comportamento humano a estes profissionais.
Apostaria que a assiduidade, o sucesso e o empenho escolar aumentariam exponencialmente… e mais, não seria necessário um Plano Nacional!
Pois é, voltamos a escrever no Politicar...
Nestes assuntos de escrita há duas regras fundamentais:
- Não se escreve o que não achamos digno de alguém ler
- Não se escreve por obrigação
O mais agradável para quem escreve e para quem lê é a escrita que, como Alencar dizia na sua obra do mesmo nome, surge "Ao correr da pena" para quem lê "ao correr dos olhos".
E como promessas são promessas, para cumprir na vida e na política, vamos retomar o tema antes proposto...