Não é possível!
Deveriamos ao contrário de afirmar que não é possível, sabendo nós que é um facto consumado , perguntar: como é possível?
Essa sim é a pergunta que parece sem explicação!
Como é possível que uma pessoa que ocupa tal posição (ia dizer cargo) confunda de tal forma os papeis que, em ambiente de aula, de oração, discurso ou sermão, profira as palavras que incendiaram ainda mais os ânimos dos povos muçulmanos.
Poderão dizer que se trata apenas de uma desculpa, pois vociferariam na mesma contra o ocidente e os cristãos mas pergunto-vos se se deve atirar um pau a um vespeiro em fúria?
Quando nos Estados Unidos se pretende voltar aos símbolos cristãos nas escolas, quando se evoca o nome de Deus em ambiente de guerra internacional ou contra o terrorismo, quando a história nos legou um passado de sangue em nome de Deus e do Cristianismo, quando o Papa veste roupa de marca e se morre na Somália, quando um padre recusa serviços religiosos a familiares de agentes da autoridade que, em cumprimento do seu dever, o autuaram, não deveríamos reflectir antes de falar?
Se o não fizermos caminharemos para uma situação de difícil retorno mas não poderemos dizer que nos empurraram... caminhamos, isso sim, lado a lado.
Este comentário esteve n vezes para ser escrito sendo que n representa o n º de vezes que fico indignado com algum dos disparates que leio ou ouço na comunicação social, vindos do Presidente do Governo Regional da Madeira. Assim sendo podem ver a enorme quantidade de tentativas ou intenções escritas de tais linhas...
Como n ão há paciência que resista, foi agora e a gota de água foi a história de que na Madeira quem decide quem convidar para o protocolo é quem organiza a festa.
Seria, de todo, uma afirmação acertada embora, tal conjectura, fosse rapidamente afastada se relacionarmos com a sua origem. Tal como de Espanha nem bons ventos nem bons casamentos, da Madeira, ou melhor, de Alberto João Jardim, pois a Madeira é uma linda terra cheia de gente que n ão merece tanto disparate, nem bons conselhos nem nada de acertado.
Mas voltando ao protocolo... seria verdade que para uma festa quem sabe do protocolo é quem organiza (dizia o senhor) mas tal facto é aplicável quando a carteira de cada um está em causa. Esquece-se o governante que quem paga as "festas" e as cerimónias oficiais é o Estado e Estado somo todos n ós. Logo quem escolhe os convidados e a importância atribuída a cada um somos n ós através dos nossos legítimos representantes.
Ah... na Madeira também n ão há gays, gente invertida, funesta e ou corrupta como "lá para Lisboa". Pois n ão... Claro a zona franca branqueia tudo até o Padre Frederico, as redes de pedofilia e a exploração infantil. Que mal informados que andamos...
Aliás, na Madeira respira-se um ambiente de pleno desenvolvimento, abertura de espírito, grande educação e formação. Eu é que vi mal quando lá estive, as bandeiras do PSD em cada casa e aumentando de frequência à medida que nos afastávamos do Funchal, as fotos do Alberto João Jardim à entrada das casas que muito amavelmente os residentes nos faziam nossas, o tratamento "saloio" do folclore e dos turistas como se estivéssemos numa reserva natural de algum povo indígena ameaçado de extinção, as ameaças da Igreja às festas pagãs e aos concertos musicais...
São tudo quadros que identifico com os relatos dos anos anteriores a 74 ... Vi mal!
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