Hoje apetecia-me escrever o que me vai na alma, apetecia-me dizer tudo o que sei, as injustiças que testemunho, os poderes não eleitos que governam, os poderes eleitos que se corrompem e que fazem desta República um país lindo para se viver mas no pelotão dos que menos se conseguiram afastar do obscurantismo medieval.
Apetecia-me reler o "Nome da Rosa", "A Corja", "O Crime do Padre Amaro" e outros tais... mas não só ler, ler em voz alta para que todos, até os mais distraídos, pudessem ouvir e quem sabe acordar de uma letargia doentia que nos afoga a todos.
Enfim, apetecia-me ... mas talvez hoje ainda não!...
Numa data em que se comemora mais um aniversário da Implantação da República em Portugal não basta comemorar mas afirmar os ideais republicanos como o garante de uma sociedade mais moderna, justa e respeitadora dos direitos de todos os cidadãos.
Em oposição poderiam, e tenho a certeza que podem, surgir imediatamente reacções do género: "e as monarquias modernas não são sociedades justas e respeitadoras dos direitos dos cidadãos?" e viriam os exemplos da vizinha Espanha e do Reino Unido...
Faremos um execício curto mas suficientemente demonstrativo se atentarmos à palavra chave - Todos.
De facto aí reside a grande diferença entre uma monarquia e um regime republicano. Enquanto a primeira reconhece a todos os cidadãos direitos fundamentais como a liberdade e justiça mas nunca lhes reconhecerá o direito à eleição para o mais alto cargo da nação, a República reconhece a todos, sem excepção, todos os direitos fundamentais incluindo o de eleger e ser eleito.
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