Teresa Morais, enquanto secretária de Estado dos Assuntos Parlamentares e da Igualdade, afirmava numa entrevista ao Sol, "A ideia que o Estado pode continuar a dar tudo a todos é uma ideia estafada."
Se analisarmos com tempo, poderemos encontrar um ou outro ponto de concordância com esta ideia genérica mas, talvez fosse bom esta senhora visitar outra que há pouco vi numa reportagem e que devolveu um vale de RSI de 8 euros, sim 8 euros, ao Presidente da República! Tem o frigorífico sempre vazio, vive à custa dos pais reformados que a alimentam, sim porque um pão custa 1,50€ no supermercado, e teve de pedir emprestado o dinheiro para a carta que enviou ao Presidente.
Teresa Morais tem responsabilidades em matéria de assuntos governativos e de igualdade, logo, deveria conhecer as palavras de Sócrates, não o governante mas o de Platão, que quando discute com "Ménon" afirma que "o homem e a mulher, quando andem a tentar ser bons, necessitam das referidas qualidades, isto é,da justiça e da sensatez."
Mas não se esqueça de levar para o encontro, a relação dos 30 anos de descontos desta senhora para a Segurança Social e já agora, que vá sem carro e motorista. Pode parecer mal! :-)
Neste 2 de março os portugueses mostraram ao governo de Portugal (as minúsculas e as maiúsculas das últimas palavras ganham sentido) que o Povo é quem mais ordena, que os políticos são eleitos para representar a vontade do Povo, que há limites de dignidade humana que não devem ser postos em causa, que a democracia é um bem inalienável da sociedade europeia.
É um orgulho ser português quando se vê uma jovem emocionada a cantar uma canção que a todos nos deve dizer muito enquanto povo, quando se vê um pai a transportar uma criança de colo para defender o seu futuro, quando se vê que milhares se emocionam a defender o futuro de um povo e a dignidade de uma nação.
Por outro lado é uma tristeza ainda assistir a números políticos que desvalorizam a revolta de um povo, que consideram inadmissível as manifestações de revolta contra políticos, que promovem reuniões partidárias e debates, em gabinetes e salas “controladas”, enquanto o povo sai à rua. A responsabilidade de um verdadeiro político é sair à rua com os seus iguais, é defender a sua revolta dentro dos limites constitucionais, é procurar saídas para uma situação a nível nacional e europeu porque a situação a que assistimos não é resultado da crise mas sim da imposição de uma agenda dos mercados e dos tecnocráticos que querem gerir povos como se fossem empresas…
Um governo sábio saberia tirar as devidas ilações de tamanho gesto democrático de um povo! Se não souber, corremos o risco de termos uma situação incontrolável como vai sendo o desespero de muitos que apenas querem viver com dignidade!
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