Estava sossegado no meu canto resistindo a tanta provocação que a campanha do referendo nos proporcionou, resistindo ainda mais ao triste espectáculo de Alberto João Jardim e a sua falsa demissão mas assim tanto também não...
Eis que me vejo, diante do pequeno écran, a assistir a um suposto programa de entretenimento e, em vez disso, assisto a um espectáculo deprimente, humilhante de qualquer mediana inteligência e ainda mais, salpicado de retoques de falsa cultura e de personagens que oscilam entre aqueles que, por lhe reconhecermos alguma inteligência, não percebemos porque lá estão e outros que só lá estão porque estamos em Portugal e na TVI.
O Júri, comecemos pelo júri, e logo aí temos motivo para extensa conversa, mais longa que o poema de Augusto Gil que Clara Pinto Correia com a eterna vaidade que ostenta ,dizendo palavra sim palavra não, que é docente universitária balbuciou. Para além desta, faz parte deste, e vá lá perceber-se porquê, um cidadão espanhol...
Não temos nada contra estes factos uma vez que a vaidade só assenta a quem a tem e o domínio do país vizinho, que teima em alastrar à comunicação social portuguesa, tem remédio com um simples click.
Contudo, fazer tão ultrajante espectáculo, em volta de pessoas que, bonitas ou não, inteligentes ou não, são pessoas que merecem respeito e que beneficiariam mais se a televisão proporcionasse momentos de verdadeira cultura, é realmente incompreensível !
A Bela e o Mestre? Por mim chega!
Assim tanto também não...