"O Conselho Deontológico não pode deixar de reprovar o desempenho de Manuel Moura Guedes na condução do Jornal Nacional - 6.ª--Feira e concitar a própria e a direcção da TVI ao cumprimento dos valores éticos da profissão". Esta é a conclusão do comunicado emitido pelo Conselho Deontológico do Sindicato dos Jornalistas, que ontem se reuniu para tomar uma posição sobre as cinco queixas recebidas na última semana.
Esta tomada de posição junta- -se à deliberação ontem emitida pela Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC), que reprovou a actuação da TVI em três emissões do Jornal Nacional - 6.ª--Feira, apresentado por Manuela Moura Guedes.
"Considera-se inaceitável que, para além de outros aspectos, na apresentação das notícias, o jornalista confunda factos e opiniões e se exima da responsabilidade de comentar as notícias com honestidade", refere ainda o comunicado.
Depois destas duas reprovações, em dois dias seguidos, por diferentes órgãos, Manuela Moura Guedes dá hoje entrevistas ao Expresso e ao i. Na edição online do semanário, a jornalista afirmava que "agora sinto que tenho de ter mais cuidado", isto depois de o primeiro-ministro a processar e de ela o processar a ele. O i adiantava que a pivô revelou ao jornal que "Sócrates impediu que se usasse a palavra 'corrupto' na entrevista à RTP".
in http://dn.sapo.pt/inicio/tv/interior.aspx?content_id=1248568&seccao=Media
Afinal há muito quem pense que não é normal!
"A Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC) considera que a TVI desrespeitou as normas ético-legais do jornalismo misturando factos e opinião em várias edições do "Jornal Nacional", alvo de queixas analisadas pelo organismo.
Numa deliberação hoje divulgada, a ERC "reprova a actuação da TVI", e insta a estação a cumprir "de forma mais rigorosa o dever de rigor e isenção jornalísticas".
Os membros do conselho regulador consideraram que a TVI deve "demarcar 'claramente os factos da opinião'", como determina o Estatuto do Jornalista."
in DN http://dn.sapo.pt/inicio/tv/interior.aspx?content_id=1246603&seccao=Televis%E3o
Como a palavra indica pseudo indica fraude e parece-me a palavra indicada para descrever o que Manuela Moura Guedes faz na TVI.
Apreciava até agora o esforço da TVI no campo da ficção nacional e pontualmente noutras áreas informativas e de reportagem. Contudo, o descalabro em que se tornou o Jornal Nacional de 6ª feira à noite leva-me a não conseguir conter estas palavras que reflectem a repugnância por esta "espécie de jornalismo", esta forma desastrosa de veicular informação e pelos critérios da estação dita INDEPENDENTE...
Esta opinião começa a ser comum a muitos e cada vez mais cidadãos e temo que esteja mesmo a pôr em causa o bom nome da estação em matéria de informação. Veja-se este site http://clix.visao.pt/marinho-pinto-ataca-manuela-moura-guedes-com-video=f509802 e os comentários nele introduzidos.
As audiências não podem justificar tudo e pode sempre ser critério jornalístico apresentar o dito jornal com dois cães (de raças perigosas) em luta e em directo.
O efeito talvez fosse semelhante!
Estava sossegado no meu canto resistindo a tanta provocação que a campanha do referendo nos proporcionou, resistindo ainda mais ao triste espectáculo de Alberto João Jardim e a sua falsa demissão mas assim tanto também não...
Eis que me vejo, diante do pequeno écran, a assistir a um suposto programa de entretenimento e, em vez disso, assisto a um espectáculo deprimente, humilhante de qualquer mediana inteligência e ainda mais, salpicado de retoques de falsa cultura e de personagens que oscilam entre aqueles que, por lhe reconhecermos alguma inteligência, não percebemos porque lá estão e outros que só lá estão porque estamos em Portugal e na TVI.
O Júri, comecemos pelo júri, e logo aí temos motivo para extensa conversa, mais longa que o poema de Augusto Gil que Clara Pinto Correia com a eterna vaidade que ostenta ,dizendo palavra sim palavra não, que é docente universitária balbuciou. Para além desta, faz parte deste, e vá lá perceber-se porquê, um cidadão espanhol...
Não temos nada contra estes factos uma vez que a vaidade só assenta a quem a tem e o domínio do país vizinho, que teima em alastrar à comunicação social portuguesa, tem remédio com um simples click.
Contudo, fazer tão ultrajante espectáculo, em volta de pessoas que, bonitas ou não, inteligentes ou não, são pessoas que merecem respeito e que beneficiariam mais se a televisão proporcionasse momentos de verdadeira cultura, é realmente incompreensível !
A Bela e o Mestre? Por mim chega!
Assim tanto também não...
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